domingo, 9 de março de 2008

Saida do museu

No final do ano de 2007, pedimos autorização a direção do museu, para montar alguns cursos pagos, para podermos manter os cursos de inclusão gratuitos. Nos foi dito que o museu não tinha interesse, pois a idéia atualmete é resgatar a imagem do museu "como museu" e não de um espaço cultural. E que o curso só estava no espaço, pois a grande maioria dos alunos são da terceira idade, em atenção a eles. Ficamos meio aturdidos com essa posição.
Para nós, atenção e respeito, seria permitir os outros cursos, já que esse não tem patrocínio de nenhum órgão público e é mantido com recursos próprios. Porém entedemos que o museu deve fortalecer sua imagem de Museu, mas acreditamos que não deveria perder a de um espaço cultural que interage com a comunidade. Essa colocação nos deixou numa posição muito desconfortável, pois passamos a nos sentir como intrusos e que estariamos atrapalhando a reformas do espaço.
Em vista dos argumentos apresentados, entendemos que naquele espaço, já tinhamos atingido o objetivo de inclusão e que era hora de levar a oportunidade para outras comunidades.
Informamos aos nossos alunos(em fevereiro) que a última etapa seria em março. Os alunos surpresos e desolados se mobilizaram. Realizaram dois abaixos-assinados, um com 198 assinaturas e outro com 410, sendo que esse último foi entregue a direção do museu que encaminhou para nossa direção.
A Empresa sensível ao apelo dos alunos, repensou sua posição, mas para que fique no Museu é preciso que aquela direção, também se manifeste a favor, pois seria muito desagradável ocuparmos o espaço na condição de intrusos.
Na próxima semana, enviaremos nossa posição para aquela casa na esperança de mudarmos da situação de intrusos para convidados.